O Gosto Amargo do Açúcar!

O Gosto Amargo do Açúcar!

Já sabem não é? Informação boa a gente divide aqui!


#Repost @dr.aloisiovargas with @repostapp

・・・

“No vídeo Sugar: the bitter truth (Açúcar: a verdade amarga), o Dr.

Robert Lustig apresenta os argumentos que apareceriam depois no seu livro Fat chance (2013) e no documentário Fed Up (2014), disponível na Netflix, que apontam para o fato de que o açúcar, adicionado em produtos alimentícios ultraprocessados, é o grande causador do aumento de casos de obesidade, síndrome metabólica e diabetes tipo 2 no mundo todo.

Nas décadas que separam as duas ondas antiaçúcar, o consumo explodiu, especialmente na forma de produtos industrializados. Enquanto nos anos 60 o consumo no Brasil era de 32 quilos anuais por habitante, hoje chega a 55 quilos, ou cerca de 150 gramas por dia — seis vezes mais do que a recomendação da Organização Mundial da Saúde.

Açúcar é um termo genérico para a coleção de carboidratos doces e solúveis, compostos por cadeias de carbono, oxigênio e hidrogênio. Nesse balaio estão arranjos mais simples, como glicoce, frutose, lactose e sacarose, e outros mais complexos. Todos os carboidratos são nutrientes que servem como fonte de energia  para o corpo. E, portanto, seu consumo moderado faz parte de qualquer dieta razoável que aposte em um mix de alimentos.

Lustig e seus companheiros da cruzada antiaçúcar discriminam um culpado específico para a pandemia de diabetes e obesidade: a frutose presente em alimentos ultraprocessados, seja na forma de açúcar comum, seja nas formas mais complexas, especialmente o onipresente xarope de milho.

A natureza oferece a frutose quase sempre combinada com fibras que aumentam o tempo de digestão dos alimentos, fazendo o metabolismo trabalhar em seu ritmo próprio. Sem fibras, a frutose chega ao fígado, onde é processada, muito rapidamente criando um aumento drástico na quantidade de açúcar no sangue. Com o fígado sobrecarregado, o pâncreas passa então a produzir mais insulina, que serve para transformar o açúcar em gordura.”

📚Fonte: “O GOSTO AMARGO DO AÇÚCAR” (Revista Trip, 2016)

Deixe um comentário